quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

É Natal

      É a celebração do nascimento de Cristo. Época em que as pessoas se preocupam umas com as outras, com os mais pobres, com as crianças. Músicas especiais são cantadas e enchem o ar de harmonia, amor e sensibilidade.
      A data de comemoração não é certa. O dia 25 de dezembro, segundo relatos históricos, foi escolhido pelo Imperador Constantino entre 325 a 354 d.C. para substituir a festa pagã em honra ao Deus Sol (o Sol da justiça tomou o lugar do astro sol) – Isto se reveste de certa lógica, já que Jesus é a Luz do mundo – e a saturnália, festa a Saturno (deus da agricultura), celebrada durante a época do ano em que era feita a colheita.
      A utilização da arvore como um símbolo origina-se nos costumes das tribos Celtas e Teotônicas que honravam as “sempre-vivas”, arvores que conseguiam suportar o rigor do inverno sem perder as suas folhas. Já o tradicional Papel Noel, derivou-se de São Nicolau (IV d.C.) um bispo da Ásia menor, de boa reputação e que tinha o costume de distribuir presentes na época natalina. O aspecto gordo, bonachão e espontaneamente alegre é criação de escritores norte-americanos. Em 1822 Washington Irving Moore criou a famosa narrativa: “Era véspera de natal... Papai Noel em trajes, guiando o seu trenó na neve, pousando sobre o topo do telhado”. Em 1863 o cartunista Thomas Nast criou a imagem de Papai Noel em trajes com abas de ouro, guiando o trenó e pousando na neve sobre o telhado. Assim nasceu essa festa jubilosa para as crianças e muito pouco relacionada com os preceitos religiosos cristãos, assim nasceu uma grande idéia oriunda da imaginação meramente comercial, travestida de religiosidade.
      Apesar dos pesares, é época de reflexão. Estamos no início de um novo milênio e valores positivos como a comunhão, compreensão entre os povos, humildade, esperança de dias melhores, devem fazer sempre parte do nosso dia a dia. Não só na época de natal. A hora de servir é o agora.
     Aquele de quem se comemora o nascimento, Jesus Cristo, não especificou um momento especial para que se fizesse boas obras, mas, lembra-nos que, no final dos tempos, todos estaremos reunidos e daremos contas de todas as nossas obras.
      Diz Ele: “E todas as nações serão reunidas diante dele, e apartará uns dos outros, como o pastor aparta dos bodes as ovelhas; E porá as ovelhas à sua direita, mas os bodes à esquerda.
      Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: “Vinde! benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo; Porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me; Estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e fostes ver-me”.
      “Então os justos lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, e te demos de comer? ou com sede, e te demos de beber? E quando te vimos estrangeiro, e te hospedamos? ou nu, e te vestimos? E quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos ver-te?”
      “E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes”. (Mateus 25.32-37)”
      Que Ele nos ajude, no natal, e em todos os dias de nossa vida.
Julio Freitas
Presidente do RC Caruaru Sul

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