Telefone Celular: Um Instrumento Útil e Deselegante

Um toque de celular chamou a atenção de todos durante a palestra. O palestrante olhou para a audiência tentando descobrir o responsável pelo inconveniente e percebeu, com o rosto vermelho de vergonha, que era o seu próprio celular que estava tocando.

“Por obséquio, desligue seu celular”, é um pedido muito comum em reuniões rotárias, cerimônias, seminários, conferências. Mas é gritante a indiferença das pessoas; elas esquecem; já se acostumaram a agir com deselegância e nem se importam mais se estão incomodando, até falam com as pessoas, colocam a mão na boca, como se isso pudesse evitar que a ouvíssemos.

Telefones celulares são uma “mão na roda”, uma maravilha da tecnologia. Através do celular, o profissional pode se comunicar de forma mais rápida e eficaz com clientes, fornecedores e com a sua própria empresa. Pode agilizar processos, falar com familiares e diminuir distâncias. Ao mesmo tempo, telefones celulares podem ser indiscretos e até perigosos. A legislação de trânsito proíbe o seu uso quando o condutor está ao volante.

Mas viraram “reis”, “donos da situação”; o seu uso está cercado de desrespeitos, não há regras de conduta civilizada. Já vi pessoas atenderem o celular de tribunas, em reuniões plenárias, em igrejas, como se a sua própria vida dependesse daquela ligação, como se as pessoas ao seu redor fossem expectadores de seus assuntos particulares. Já vi pessoas falando alto ao celular em locais públicos em total desrespeito às pessoas e às circunstâncias. Há que se ter respeito. Deve-se desligar o celular em determinados locais, no mínimo deve-se usar no modo silencioso quando estritamente necessário. Uma ligação pode ser respondida depois de forma particular, civilizada e educada.

E o que dizer dos toques altos, irritantes e incômodos; uma gata que mia no cio, um cachorro “chorando”, um forró estilizado, são um grande incômodo, seja no ambiente de trabalho, em casa ou em qualquer lugar público. Os professores têm tido um grande trabalho com os alunos que insistem em usar o famigerado aparelhinho durante a aula, numa briga sem fim.

Esse meu “desabafo” tem tudo a ver com as nossas reuniões. Nós temos um pequeno ambiente de reuniões onde todo mundo tem um celular. Constantemente os telefones estão tocando, o que cria distrações para quem está falando, seja um convidado palestrante, seja um companheiro que está ao lado, tentando prestar atenção. Existem soluções fáceis e disponíveis. Se há uma necessidade urgente, saia do ambiente em que você está e procure ser discreto, pois ninguém está interessado nos seus assuntos pessoais.

O uso do telefone celular mexe com muitas questões, eu reconheço. As pessoas se tornaram dependentes (literalmente) dos seus celulares, não conseguem sair de casa sem eles; elas conduzem toda a sua vida através deles, não importa onde estejam. Instituir uma política de uso de celular, proibir o seu uso em determinados locais é tarefa impossível. Afinal de contas todos têm que manter contato com filhos adolescentes, esposas, funcionários e com aquelas pessoas a quem amamos. Muitas pessoas estão abandonando os telefones residenciais, fazendo dos seus telefones celulares seu veículo de comunicação, tanto para a vida pessoal quanto para a profissional, porém, manda a educação e a etiqueta que quando em público, no mínimo deve-se manter um tom de voz baixo enquanto estão falando ao telefone celular e evitar discussões acaloradas. Durante uma reunião, coloque seu celular na função vibracall ou desligue-o. Você dispõe de sua caixa postal para receber suas chamadas. Dê atenção a quem está ao seu redor pois ela tem prioridade, ao invés de dar atenção ao celular. Não entre em uma reunião e comece a ouvir as mensagens do seu celular, ou as escrever no seu PDA ou na agenda eletrônica. Deixar de prestar atenção em alguém para atender ao celular ou usar sua agenda eletrônica, faz a outra pessoa se sentir inferior, e até mesmo magoada. Provavelmente não é o que você quer fazer com um potencial cliente ou fornecedor, ou com um amigo, familiar ou companheiro de rotary.

Julio Freitas

Presidente do RC Caruaru Sul, Distrito 4500

juliosdg@hotmail.com

Dicas do Uso do Celular:

Dica Nº 1: Durante reuniões ou em restaurantes, deixe o telefone no correio de voz (caixa postal). Se você precisa muito falar com a pessoa que está ligando, desculpe-se e encontre um local apropriado.
Dica Nº 2: Durante ligações em lugares públicos, mantenha o tom de voz regular e não demonstre raiva. Falar aos berros ou demonstrar emoção atrai a atenção das pessoas que estão à sua volta.
Dica Nº 3: Use a função vibracall ou desligue o celular em lugares públicos como cinemas, teatros ou igrejas.
Dica Nº 4: Se você está esperando uma ligação que não pode ser adiada, avise da importância para as pessoas que estão com você e se desculpe quando o telefone tocar.
Dica Nº 5: Evite interromper reuniões profissionais ou encontros sociais para atender seu celular.
Dica Nº 6: Seja discreto quando discutir assuntos particulares na frente de outras pessoas. A mesma recomendação vale para ligações feitas para discutir negócios.
Dica Nº 7: Quando estiver falando e andando ao mesmo tempo, esteja atento aos arredores.
Dica Nº 8: Não atenda ligações com o carro em movimento.
Dica Nº 9: Confirme o que foi combinado ao telefone enviando um e-mail ou fax para deixar tudo registrado, preto no branco.
Dica Nº 10: Preste atenção e tome cuidado – muitas vezes a pessoa que ligou para seu celular está num aparelho viva-voz, cercado de assessores e planilhas. Enquanto isso você está se contorcendo todo procurando um sinal melhor, de olho no guarda e no trânsito...

Ter ou Não Ter; Eis a Questão!

A vida é feita de aspirações. O ser humano jamais se sentirá completamente satisfeito. Ao longo do tempo, traçamos metas a serem superadas e quando conseguimos o nível de aspirações só aumenta. E quando se fala em consumo, nossa constante falta de satisfação fica ainda mais evidente.

A mídia alimenta ainda mais tal comportamento já característico do ser humano, utilizando de sua influência sobre a mentalidade pública para convencer a todos, visando ao maior lucro possível, de que a felicidade reside em um verbo: ter. Nós, convencidos de que tudo que possuímos passa a ser obsoleto, acabamos materializando as realizações pessoais.

Acabou que os aspectos sentimental e material se misturaram tanto que já é difícil separá-los, fato perigoso em um mundo desigual como o nosso. Dinheiro não traz felicidade e chega até a proporcionar o efeito inverso: casos como os de Lindsay Lohan, Michael Jackson, e até o próprio goleiro Bruno, alvo dos holofotes nos últimos dias, mostram claramente o confronto entre a estabilidade financeira e a total desestabilidade psicológica.

Se passássemos a nos contentar com o que é necessário apenas, talvez o planeta fosse menos explorado e houvesse mais justiça e igualdade entre os povos. Conta-se que certo rei pediu que, quando morresse, na ocasião de seu desfile fúnebre, suas mãos ficassem expostas e seus bens fossem espalhados pelo caminho, para que todos percebessem que - sejamos reis, sejamos escravos - partimos sempre de mãos vazias. Nossa existência é, de fato, curta demais para atribuirmos seu valor ao que tivemos de deixar de ter. Tenhamos menos e sejamos mais: este sim é o segredo da verdadeira felicidade.

Giulia Freitas

Colaboradora, filha do Companheiro Julio Freitas

A Frequência

Frequência é a forma de solidificar o companheirismo e tornar o sócio conhecedor de tudo que se realiza no clube, para que ele se integre a evolução do Rotary e fortaleça sua amistosidade com seus companheiros conhecendo-os intimamente no contado social; pois, quando o rotariano não comparece às reuniões, estarão vedadas suas interferências às questões sociais; e, se interferir nos assuntos tratados anteriormente, diz a cartilha, que seus palpites sempre são errados. Por outro lado, a convivência entre os companheiros, pode nascer ideias beneficiadora da instituição rotária; que para ele, é uma fonte de desenvolvimento no conjunto da vida social.

A presença do rotariano nas reuniões, é uma maneira de dedicar mais tempo a seus semelhantes e solidificar o conhecimento e aproxima-se cada vez mais ao ambiente sadio e conservar a media mensal; deixando o clube em situação desejada, uma vez que, sem frequência não há companheirismo, e sem companheirismo não há Rotary. O convívio em companheirismo, é fonte de desenvolvimento de vida social, pois, todos nós sabemos que o homem é um ser que busca em cada dia a aproximação com seus semelhantes, desejando segurança e desenvolvimento cultural, não se limite em faltar as reuniões, porque a recuperação suprira a sua falta, pois, sua presença traz alegria a seus companheiros e o club se extasia e renova aquela palestra sadia entre os companheiros, trazendo sempre uma novidade para seu contato amistoso sempre desejada; a ausência do companheiro deixa sempre uma interrogação à direção do club, para saber qual o motivo de sua falta; reserva todas as quintas-feiras da semana e venha compartilhar com sua presença trazendo alegria e esquecendo os acontecimentos tristes, transmitidas pela televisão e o rádio.

Adauto Bezerra de Lima, é do Rotary Club Caruaru Sul

RYLA

Comemorando o mês das Novas Gerações o Distrito 4500 realizou três eventos de Ryla, sendo um em Natal e dois em Recife. Estão programados outros em Caruaru, João Pessoa e Pombal. Todas as edições desse evento foram coroadas de sucesso e um grande estímulo e apoio a formação de novas lideranças.

Ryla é abreviatura da expressão inglesa “Rotary Youth Leader ship Awards”.

O RYLA é a iniciativa de treinamento do Rotary para os jovens. O programa pode ser oferecido a indivíduos entre 14 e 30 anos, porém, a maioria dos clubes e distritos prefere trabalhar com uma faixa menor, por exemplo, entre 14 e 18 ou 19 a 30 anos de idade.

O RYLA permite que jovens discutam questões relacionadas à responsabilidade profissional e relações humanas, desenvolvam suas habilidades de liderança e de comunicação, aprendam sobre empresas ou instituições, e conheçam rotarianos, ao mesmo tempo em que se divertem e fazem novos amigos.

O RYLA enfatiza a liderança, cidadania e crescimento pessoal e busca: Demonstrar o respeito e a preocupação do Rotary coma juventude. Oferecer treinamento eficaz para jovens e líderes em potencial. Incentivar jovens a liderar jovens. Reconhecer publicamente os jovens que prestam serviços à comunidade.

Embora cada evento RYLA seja adaptado ao grupo aque se destina, o conselho diretor do RI recomenda o seguinte currículo básico:

- Princípios básicos de liderança.

- A ética da liderança positiva.

- A importância de comunicação eficiente para uma liderança eficiente.

- Resolução de problemas e gerenciamento de conflitos.

- O que é o Rotary e seu papel na comunidade.

- Como ter mais autoconfiança e mais autoestima.

- Elementos da cidadania na comunidade e no mundo.

O currículo básico deverá conter tópicos importantes para o público local e ser apresentado de forma culturalmente adequada. Converse com indivíduos que tenham participado dos seminários no passado para, assim, selecionar tópicos de atualidade e tornar as apresentações mais interessantes. Os jovens são os que mais sabem o que outros jovens gostam.

Os programas do RYLA incluem apresentações, atividades e workshops que podem ser complementados por trabalhos em grupo para reforçar as apresentações e estimular o espírito de equipe. Antes de desenvolver um programa em sua comunidade, é uma boa ideia ver o que está sendo feito em outros eventos.

Por Tereza Neuma, Governadora do Distrito 4500 de RI

CARUARU, Estrela Somos Nós!

Gênese de Um povo de alma pura
Que se nutre pelo leite de avelós
Amassando o barro, amálgama da cultura
Numa forma, CARUARU, estrela somos nós!

Madura prepara-se em romance
Fica grávida de orgulho quase atroz
Pariu filhos que da mãe em tal nuance
Pois que brilhes, CARUARU, estrela somos nós!

Um país, cidade ciclotímica
Em displicência lúdica e veloz
Dança a tristeza em gesto e mímica
Tal que ris, CARUARU, estrela somos nós!

Do alto edifícios surpreendidos
Fundem ao morro um olhar quiçá feroz
Ao progresso que não poupa os envolvidos
Pois que cresças, CARUARU, estrela somos nós!

Sons de pífanos tua história eternizem
Tua feira, Vitalino, rua voz
Personagens da arte que é teu sêmen
Se és galáctica, CARUARU, estrela somos nós!

Tarcício Amado Queiroz Cabral,

Caruaru 22/10/2007

Carta da Presidência do Mês de Novembro de 2010

     A visita de Onildo Almeida ao nosso clube no dia 28/10 deixou muita alegria. Onildo fez questão de iniciar falando do nosso saudoso companheiro e poeta Rafael Barros, que foi parceiro em algumas canções suas. Cantou a música “As Mãos de Vitalino” fruto de sua parceria, dando a tônica do que seria sua palestra.

     E foi Mesmo um sucesso. Onildo contou como foi feita a música “A Feira de Caruaru”, falou dos encontros com Luiz Gonzaga, de alegrias e tristezas dessa parceria magnífica com o Rei do Baião. Em seguida, apossou-se do violão, soltou a voz recheada das “nossas” músicas, aquelas que nunca sairão da moda, pois deixaram de ser de Onildo para serem parte da nossa história.

     Foi impressionante ver a cara de felicidade de cada rotariano e cada dama da casa da amizade, expectadores daquele show. Sem sombra de dúvidas, foi uma das melhores reuniões que tivemos em nossa gestão, apesar da pequena freqüência.

     Por falar em freqüência, segue a freqüência das últimas reuniões para uma reflexão: o mês de setembro teve uma média de 63% de freqüência, enquanto outubro foi de 59%, o que considero como vergonhoso, pois no ranking de freqüência do Distrito 4500 nosso clube nunca esteve em tão má situação. As duas últimas reuniões (21 e 28/10) tiveram 17 ausências em cada uma delas. Alguns companheiros assumiram compromissos profissionais e avisaram antecipadamente; outros tiveram problemas particulares e também justificaram , mas, infelizmente, boa parte sequer fez a recuperação, quando nossa cidade conta com mais 3 células rotárias, sem contar a facilidade de recuperação via e-clube.

   Novembro é o mês da Fundação Rotária, que tem como missão apoiar os esforços do Rotary Internacional em prol do alcance da paz e compreensão mundial através de caráter humanitário, educacional e de intercâmbio cultural. Neste mês a Fundação Rotária incentiva a participação de clubes e rotarianos a ser envolverem de diversas maneiras. É possível colaborar de diversas formas: procurando os melhores candidatos para bolsas educacionais, intercâmbio de jovens, hospedando bolsistas ou membros de IGE, planejando e implementando projetos ou simplesmente atuando na Comissão da Fundação. A Fundação Rotária é apoiada de forma concreta através de contribuições voluntárias de rotarianos ou de pessoas que congregam o mesmo espírito de visão de um mundo melhor. Para comemorar esse mês, nada melhor do que envidar esforços para criação de consciência de sua importância para humanidade, mas acima de tudo sermos mais atuantes através de nosso comprometimento e doações. Como exemplo, o nosso clube dispões de um banco de cadeiras de rodas que precisa de um aporte de novas cadeiras, outro exemplo é o RYLA que realizaremos no dia 27 de novembro, que tal se engajar? A nível internacional, as nossas contribuições ao Programa Pólio Plus, que foi iniciado em 1985, continuam dando o sustentáculo às atividades de erradicação da doença, em parceria com a OMS, CDC e UNICEF. Mas cada rotariano, de per si, pode prestar um inestimável serviço à população mundial e local, seja através de serviços voluntários ou através de apoio financeiro.

   O rotarianismo passa por um momento ímpar em nossa cidade. A união dos presidente de clube no intuito de fortalecer a instituição e acima de tudo de mudar os paradigmas, aproximar os clubes e sócios é fator preponderante para o crescimento do Rotary em nossa cidade. Mas ninguém trabalha só, como diria o poeta “uma andorinha só não faz verão”. Faz-se necessária a presença efetiva, a freqüência, a representatividade, o companheirismo de cada um de nós, senão todo esse nosso esforço será em vão.

   Portanto, ao final, resta-me tão somente conclamá-lo. Nos 10 anos que tenho de Rotary vi homens de bem, honrados e batalhadores, fazendo valer a máxima de Rotary “DAR DE SI, ANTES DE PENSAR EM SI”. Mãos à Obra!

Julio Freitas

Presidente do RC aruaru Sul, Distrito 4500

juliosdg@hotmail.com

O que estamos fazendo pelo Rotary? E o que podemos fazer?

John F. Kennedy, ex-presidente americano e autor daquela célebre frase: “Não pergunte o que seu país pode fazer por você. Pergunte o que você pode fazer por seu país.", em verdade nos inspira a nos perguntar o que temos feito pelo Rotary ou pelo nosso Clube? E o que podemos fazer por ele? Será que somos, de fato, rotarianos, "jantarianos" (quando vamos apenas pelo jantar) ou nenhuma delas? Será que estamos cumprindo nosso compromisso com a freqüência? Será que a nossa mensalidade está em dia, ou estamos sobrecarregando os demais companheiros a terem que arcar com as despesas que geramos ao clube? Será que estamos nos envolvendo nos projetos do Clube, ou apenas deixando para que os demais façam? Será que estamos buscando nos envolver nos projetos, ou apenas nos esconder para não sermos lembrados e, eventuaImente, "Iaçados" pelos demais companheiros. Será que estamos verdadeiramente comprometidos com o Rotary, ou apenas ostentando o seu distintivo?

A participação no Rotary pressupõe, como todos nós sabemos, uma grande dedicação em termos de tempo, pois se trata de um clube de serviço, onde todos nós, profissionais qualificados, de respeito e, naturalmente, sempre muito ocupados, dedicamos parte do nosso (precioso) tempo para contribuir nas ações desenvolvidas pelo nosso clube. Essa participação começa com a frequência às reuniões e adimplemento das nossas mensalidades, até porque, não podemos conhecer e nos inteirar daquilo que não participamos com assiduidade, e não tendo o clube fins lucrativos, as mensalidades se destinam à sua auto-manutenção e às despesas com o Rotary International. Passa, também, pelo envolvimento nas ações, quando necessárias, e quase sempre com a opinião e manifestação sobre os projetos do clube. Quando não for necessária nenhuam ação, nossa participação pode se limitar a uma idéia, uma opinião, uma sugestão, pois “em Rotary não há hierarquia, mas diferentes níveis de responsabilidade”.

Por outro lado, é inevitável reconhecer que o Rotary é uma instituição maravilhosa, que nos propicia experiências fantásticas de amizade, companheirismo e oportunidades de servir. Em Rotary encontramos os nossos amigos mais especiais e sinceros, aqueles com quem haveremos de compartilhas os dias que nos restam de vida neste mundo e aqueles que, por certo, se lembrarão de nós quando já não estivermos aqui. Em Rotary encontramos o ambiente saudável para que nossos filhos se tornem líderes e se tornem mais preparados para o futuro, seguindo o exemplo que plantamos hoje, de “dar de si antes de pensar em si”. Em Rotary tornamos nossas vidas melhores, sem sombra de dúvidas, e o que pode ser melhor do que isso? O qaue mais, eu e você, podemos querer, além de tornar nossas vidas melhores, cercados de amigos e em um ambiente em que podemos levar nossas famílias e nos orgulhar de nossas ações? É isso o que o Rotary nos proporciona, sempre que nos dedicamos a ele.

Todas essas reflexões são saudáveis e nos devem fazer refletir, de forma individual, sincera e confidencial. Estar em Rotary é um privilégio e, apesar de ninguém nos cobrar sobre isso, essa cobrança deve partir de nós mesmos. Sejamos sinceros conosco e com o nosso clube, pois se o Futuro do Rotary está em nossas mãos, é oportuno que nos perguntemos: o que, afinal, estamos fazendo por ele?

Antonio Sérgio Palú Filho

Ex-Presidente (2009-2010) do Rotary Club São José dos Pinhais

Advogado – Classificação: Advocacia Tributária

Distrito 4730

(Matéria Publicada na Carta Mensal do Governador - Distrito 4730 – Março de 2010).

Lançado novo Plano para a Erradicação da Pólio

Por Dan Nixon

Notícias do Rotary International

A Organização Mundial da Saúde e o Unicef realizaram um evento, junto com o Rotary International e outros interessados, em Genebra, no dia 18 de junho, para lançar o Plano Estratégico de 2010-12 da Iniciativa Global de Erradicação da Pólio.

O lançamento do Plano aconteceu em um momento crucial. Os principais países endêmicos têm mostrado avanços significativos contra a doença. O progresso mais evidente aconteceu na Nigéria, que registrou apenas 3 casos até 6 de julho de 2010, comparados a 333 casos no mesmo período em 2009. A Índia reportou 22 casos da doença, comparados a 107 no ano passado.
Na África, 10 dos 15 países que tinham sido reinfectados pela pólio em 2009 já conseguiram cessar os surtos.
Em maio, a Assembleia Mundial da Saúde deu as boas-vindas ao novo Plano e expressou preocupação quanto ao capital necessário para as despesas operacionais durante os próximos 3 anos, o que representa um risco aos esforços de erradicação da pólio e destaca a necessidade de o Rotary conseguir arrecadar os US$200 milhões.
A diretora-geral da OMS, Margaret Chan, pediu auxílio financeiro à comunidade internacional na luta para eliminar a pólio. "Os próximos três anos, e principamente os próximos 12 meses, serão críticos à Iniciativa Global de Erradicação e à saúde pública internacional de modo geral".
Um elemento essencial do Plano é a vacina oral bivalente, que tem sido muito eficaz contra os tipos 1 e 3 do vírus da pólio nos quatro países endêmicos: Afeganistão, Índia, Nigéria e Paquistão. (O vírus tipo 2 já foi erradicado).
O Plano também dá enfoque às rotas de migração do vírus, o que torna os surtos altamente previsíveis. Campanhas sincronizadas de imunização estão sendo usadas para ajudar a prevenir e a acabar com os surtos.
Os parceiros na Iniciativa Global de Erradicação estão explorando diversas opções para arrecadar mais fundos e gerenciando o fluxo de caixa para acabar com qualquer ameaça aos esforços de erradicação. O risco de não eliminar a pólio em países endêmicos ficou claro quando um grande surto ocorreu no Tajiquistão, país que não registrava casos da doença desde 1997, causado por um vírus vindo da Índia no começo de 2010.
“A erradicação da pólio é uma meta que requer o comprometimento absoluto de todos nós", disse o diretor executivo do Unicef, Tony Lake.
“O Rotary acredita que o novo Plano Estratégico é o caminho para a erradicação da pólio", afirmou o presidente do conselho de curadores da Fundação Rotária, Carl-Wilhelm Stenhammar.

Fonte: http://www.rotary.org/pt/MediaAndNews/News/Pages/100712_news_GPEIplan.aspx

Frequência e Companheirismo

Freqüência e companheirismo, são aparentemente duas palavras distintas, mas muito interligadas entre si. Nós que fazemos parte com orgulho, da família rotária, sabemos o quanto elas são importantes para que um Club de Rotary funcione bem.
Sem freqüência não há companheirismo e sem companheirismo não há freqüência. É interessante e daí a interligação. Se o companheiro(a) não freqüenta as reuniões, como pode conviver com os outros companheiros e assim surgir o agradável e sadio companheirismo? E também se ele freqüenta o seu Club e as reuniões são monótonas, sem uma palestra, sem nada interessante, é bem possível que este(a) companheira não tenha interesse em voltar. É de suma importância que as reuniões sejam agradáveis, reuniões que motivem o comparecimento. Assim haverá freqüência e naturalmente o companheirismo.
Sou sócia do Rotary Club Espinheiro, Recife PE e minha freqüência desde que entrei, tem sido 100%, porque já véspera do dia da reunião, fico feliz em saber que vou para o meu Club onde o Presidente é uma pessoa agradável e educada, que conduz bem a reunião,o responsável pelo protocolo é um companheiro nota 10, o secretário maravilhoso,o companheiro da comissão de Serviços à Comunidade, é alegre e bem humorado, enfim todos os companheiros e companheiras me fazem com que me sinta em casa. Além do que geralmente nas nossas reuniões há palestras muito boas, informativas. O meu Club Rotário é minha segunda casa e meus companheiros e companheiras são minha segunda família. Será que há dúvidas de como se consegue freqüência e companheirismo?

Fernanda Lúcia Nicéas Pires
RC Recife Espinheiro"
Disponível no e-clube no seguinte endereço
http://www.rotary4500.org.br/html/modules.php?name=News&file=article&sid=179