quarta-feira, 27 de outubro de 2010

QUER SER FELIZ: PERDÔE


Ontem, como hoje e creio, talvez sempre, nós, os humanos, fomos, somos e sempre seremos, susceptíveis ao ódio.
Os que temos uma fé e, ipso facto, tememos a Deus, nos controlamos, mas, mesmo assim a maioria dos que se dizem “de fé” guardamos os resquícios do “ódio” que um dia sentimos por alguém, merecida ou imerecidamente.
Não foi isto que o Cristo de Deus nos ensinou! Ele que foi o injustiçado dos injustiçados, o mártir dos mártires, acusado de “ninguém sabe de que..”, chicoteado, machucado e lancetado, ao morrer, expressou as últimas palavras para pedir ao Pai pelos que o trucidaram: “pai, perdoa-lhes porque eles não sabem o que fazem!”
Eu afirmo sempre, e até hoje ninguém me provou o contrário, que o ódio é a doença que mais mata no mundo!
Mas, o ódio não mata o destinatário; mas quem o gera e o alimenta.
Antes de matar, o ódio que geramos do nosso espírito, e afeta diretamente o nosso coração, o qual alimentamos renovadamente, faz um tremendo estrago na nossa vida. Além de interferir no nosso relacionamento com nossos familiares, amigos e pessoas outras, às quais, muitas vezes, impregnados por tão despudorado rancor, ofendemos, vez por outra, sem sequer nos damos conta de nossa impiedade.
Não vou, com certeza, cortar o “queijo do céu”, mas desde que me entendo por gente que aprendi, com meus pais, a dominar os meus instintos produtores de ódio. Sei que tal posicionamento me faz muito bem, como faz bem a todos quantos conseguimos dominar o miserável sentimento do ódio.
Na Igreja temos “n” exemplos de santos e santos que conseguiram ser “maior” que o sentimento do ódio. Mesmo alguns cristãos ainda não “canonizados”, como Dom Helder Câmara, Madre Tereza de Calcutá, Irmã Dulce, Martin Luther King e muitos outros, devem ser considerados como exemplo para toda a humanidade; sofreram, lutaram e se sacrificaram pela humanidade, sem esboçar qualquer sentimento de ódio por quem quer que seja.
Certo dia, andado pelas ruas desta nossa querida Caruaru, avistei um veículo que estava marcado com uma “máxima” popular que dizia: “QUER SER FELIZ POR UM DIA, SE VINGUE! QUER SER FELIZ PELA VIDA INTEIRA, PERDÔE!
Juro que aquela frase me comoveu! De uma simplicidade gritante, mas contém a verdade das verdades. Que tal frase nos sirva de parâmetro pelo resto da nossa vida, e com toda a certeza, passaremos a ser, além de bons cristãos, com certeza, seremos melhores rotarianos.
Adelso Ramos Ferreira
Advogado e Sócio do RC Caruaru, Distrito 4500

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