sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Vida em Sociedade

Durante o meu período de jovem até a vida de casado, lembro-me que fiz parte de uma sociedade; a União Bodocoense; cidade situada no sertão do Araripe, torrão pátrio de meus três filhos do primeiro casamento, onde exerci o cargo de vice-presidente daquela agremiação. Muitos anos depois quando exerci minhas funções fazendárias na decadente cidade de Pesqueira, fui convidado pelo Rotary Club daquela cidade por uma iniciativa de Dr. Sebastião Bernardino, governador do Distrito 4500 que visitava o clube daquela cidade. Recebi o convite e fui pela 1º vez assistir uma reunião rotária; convidado para fazer parte de Rotary, pedi aquela agremiação alguma literatura sobre a vida rotariana, a fim de me identificar sobre aquela associação de origem americana, que se estendia por várias partes do mundo, qual o seu objetivo e a verdadeira finalidade.


Aceitei o convite e iniciei minha vida rotária, que durou pouco tempo, tendo em vista o meu trabalho na fiscalização volante, me impedia a freqüência, uma vez que não havia clubes nas cidades interioranas a não ser em Arcoverde e São José do Egito, onde dificilmente eu pernoitava. Um ano depois de aposentado, residindo em Caruaru, procurei o Caruaru – Sul, que tinha como presidente Leonardo Florêncio, a quem eu me ofereci a me associar.

Tomando parte naquele clube, fui responsável pelo boletim ao lado do saudoso companheiro Rafael dos Santos Barros. Durante dezesseis anos apresentei duas propostas valiosas; a campanha do filtro e a construção da sede própria, que aí está bonita e confortável. Antes de sair doei o sino que aí está.

Faço parte do Rotary, pela lisura e respeito que ele oferece a todos os companheiros e pelo objetivo principal que é o desejo pelo bem estar das comunidades e a lealdade do companheirismo onde todos somos iguais; desejo morrer como rotariano, para que eles me levem ao cemitério do Arcos onde está construído minha última morada.
Adauto Bezerra de Lima é Sócio do RC Caruaru Sul

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