A minha primeira relação com o vinho, me remete aos dias de criança. Nesse tempo, por conta da tradição de páscoa, na semana santa, e principalmente na sexta-feira chamada “santa”, as pessoas não comiam carne e bebiam, única e exclusivamente vinho – ressalte-se: de péssima qualidade, doce, apresentado em garrafões de 5 litros, oriundos da serra gaucha, e que, no final davam uma ressaca dantesca. Daí o conceito de que “ressaca de vinho é a pior que existe”.
Naquela época (até parece que sou velho...) meu pai me levava em suas pequenas viagens de lambreta, acompanhando os seus companheiros “lambreteiros”, pelas cidades e vilarejos circunvizinhos. A bem da verdade, o vinho era um mero pretexto, já que nos outros finais de semana eles tomavam cachaça mesmo.
Mas é apenas uma referência. De prático mesmo, encontro a referência que me foi passada inicialmente pelo meu tio Bernardo, que me proporcionou os melhores momentos de degustação e prova de vinhos. Pessoas como Dr. Vieira e Osório Chalegre, foram outros excelentes apreciadores que me passaram, senão suas experiências, mas seus comentários pessoais, nas poucas oportunidades em que bebemos juntos. Sinceramente, gostaria que tivessem sido mais oportunidades. Fazer o que...
Hoje, acomodado em casa, olhando pra minha garrafa de vinho, tento tirar da internet as informações sobre essa misteriosa bebida. Levo às reuniões do Rotary uma garrafa de vinho, no que tenho sido seguido pelos companheiros.
Nossa cidade conta com algumas opções de vinhos. A RF Distribuidora tem vinhos acessíveis, o Bonanza oferece algumas opções, o Hora 10 tem bons vinhos e recentemente abriu um loja de vinhos às margens da BR 104 que certamente visitarei.
Solicito a todos os companheiros, compartilharem suas garrafas. Partilhar um vinho é uma grande demonstração de companheirismo e amizade.
Julio Freitas é Presidente do RC Caruaru Sul
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