quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Diga Não à Vitimização



No nosso dia a dia encontramos pessoas, tanto da nossa própria família, como amigos, conhecidos e, muitas vezes que sequer conhecemos, se lamuriando da vida.
Com ou sem razão, as lamentações são muitas e, quase toda elas porque nos causaram prejuízos: econômico/financeiro; pessoais; morais, etc...
Há que se indagar: reclamar, de tudo e de todos, resolve o problema? Quase sempre não! Muito pelo contrário. Muitas vezes os aumentam e o que “tinha a dimensão de uma palha” se transforma e passa ter a “dimensão de tronco”. E, bem pesado, chegando ao peso superior à de um tronco de um pé de sucupira, que é uma das maiores arvores da nossa já tão dilapidada reserva florestal. 
Há quem vive falando, todas as horas de todos os dias, das agruras de haver ficado “velho”. Mas ninguém quer morrer moço!
Outros reclamam do trabalho, porque é pesado e cansativo. Mas não pode e não deve parar de trabalhar. Primeiro porque necessita do trabalho para sua manutenção e, quase sempre da família. Segundo, porque se parar morre – literalmente – pois o trabalho é o primeiro antídoto da saúde. Sem se movimentar o ser humano atrofia e morre, muito mais cedo. Além do mais, é verdadeira a frase, que se tornou popular: “a mente do desocupado é a oficina do diabo”.
Reclamar, contra os políticos desonestos; os empresários gananciosos; os “trambiqueiros” de todos naipes; os “espertos”; os “anti-éticos”...etc., é preciso. Mas, o que não devemos e nem podemos, em hipótese alguma, é nos colocarmos como vítimas, em nenhuma circunstância, até porque, os que vivemos com dignidade, mesmo com todas as dificuldades que nos causam “os outros”, não somos vítimas de ninguém, nem de coisa nenhuma!
Até podemos não ser heróis, mas temos a obrigação de nunca perder a esperança de que, em um “amanhã” não muito breve, o amor vai vencer o ódio e, aí não haverá mais nem vítimas nem algoz!
Tudo é do “PAI” e tudo volta para “ELE”, restando-se apenas, e tão somente, viver a vida “sem a cultura da vitimização”, até que “ELE” também nos chave de volta.

Companheiro Adelso Ramos Ferreira, RC Caruaru

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