Que se nutre pelo leite de avelós
Amassando o barro, amálgama da cultura
Numa forma, CARUARU, estrela somos nós!
Madura prepara-se em romance
Fica grávida de orgulho quase atroz
Pariu filhos que da mãe em tal nuance
Pois que brilhes, CARUARU, estrela somos nós!
Um país, cidade ciclotímica
Em displicência lúdica e veloz
Dança a tristeza em gesto e mímica
Tal que ris, CARUARU, estrela somos nós!
Do alto edifícios surpreendidos
Fundem ao morro um olhar quiçá feroz
Ao progresso que não poupa os envolvidos
Pois que cresças, CARUARU, estrela somos nós!
Sons de pífanos tua história eternizem
Tua feira, Vitalino, rua voz
Personagens da arte que é teu sêmen
Se és galáctica, CARUARU, estrela somos nós!
Tarcício Amado Queiroz Cabral,
Caruaru 22/10/2007
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