Tantas nuvens veloze’ onde irão
como um floco de neve, o mais bonito?
não se pode dizer se chegarão
às alturas sem fim do infinito.
Quando os vejo, meu olho’ o que farão?
a minh’alma me diz o que repito:
muitas delas no céu se abrigarão...
venho logo a dizer: não é bendito?
E os tempos passados que dirão?
que meu tempo passado foi um mito?
me entristece saber: não voltarão!
O meu tempo passado foi prescrito.
Rafael dos Santos Barros, 31/07/2008.
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