Recebemos a carta com pedido de dispensa do companheiro Lourinho. Ele como homem correto que é, fez questão de me entregar em mãos e dizer de suas justificativas (não aceitas, é claro!) para sair do nosso clube: as suas muitas viagens a Recife, apoiando os seus familiares que lá estão morando. Pediu-nos, inclusive, que dispensássemos todas as ações voltadas a uma possível desistência, já que seria definitivo.
Perder um companheiro é muito ruim. Mas perder Lourinho é péssimo. Ele está conosco desde 07/11/1985, ou seja, 25 anos de companhia constante, 100%, quando foi apadrinhado pelo ex-companheiro Francimar. É o homem da alegria, das informações sociais que só ele sabe fazer. É “o cara”. Fazer companheirismo com ele é maravilhoso. Mas tudo tem um fim, não é? Mas por que tem que ser assim? O que está acontecendo com o Rotary? O que está acontecendo com o nosso clube?
Muitos clubes têm enfrentado grandes dificuldades de frequência, saída de companheiros desestimulados e não seria diferente em nosso clube. Mas, somos homens inteligentes e experientes, o que podemos fazer? Segundo nosso companheiro Jorcelei, o Rotary sustenta-se sobre um tripé: Companheirismo, Frequência e Serviço. Esse “tripé” certamente está defeituoso. Alguma parte dele está “capenga”. Então precisamos mais do que nunca nos unir, fazer companheirismo e fazer ações rotárias, até porque, sem esses pressupostos a existência do clube não tem razão de ser. Não podemos ser “jantarianos”, segundo Tereza Neuma; “não podemos engatinhar, quando temos vontade de voar”, conclui ela! Precisamos repensar porque estamos no Rotary. Precisamos agir o mais rápido possível, sob pena de fazermos murchar a semente plantada há 106 anos.
Estamos próximos do nosso aniversário de fundação. No próximo dia 8 de junho, completaremos 35 anos de muito trabalho, muito companheirismo e muita alegria também. Muitas pessoas passaram pelo nosso clube e deram sua parcela de contribuição, Walmir Aragão, por exemplo. Os frutos do que nós fazemos está plantado em muitos corações; vejam o relato de Adélia, sua filha, e sintam a emoção e o orgulho que suas palavras nos passam. Muitos passarão por ele e continuarão o trabalho centenário. Mas somos nós que escrevemos a história no tempo que se chama: HOJE.
Hoje me resta tão somente agradecer a Lourinho, pela sua imensa contribuição ao Rotary, ao nosso clube e a cada um que foi tocado pela sua alegria.
Obrigado Lourinho!
Julio Freitas
Presidente do RC Caruaru Sul
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